Windows 8: cinco mitos detonados


Basta um comando para desligar a sua máquina, é possível restaurar o aviso de atenção antes de excluir seus arquivos e o uso de atalhos é a bola da vez.

Tudo o que é novo causa estranhamento. Isso é tão natural como o cair das folhas em dias de outono. Esse estranhamento, no entanto, tem se transformado em terror, em asco no imaginário de algumas pessoas; acostumadas com a operacionalidade de versões que, de alguma forma, preservam a interface e os comandos clássicos do Windows, a edição mais recente do sistema operacional da Microsoft assustou os mais conservadores.
É difícil, em um primeiro contato com a tela surtida de retângulos, aceitar novidades como “não, você não precisa de um botão Iniciar; a bola da vez é usar teclas de atalho; a desinstalação e encerramento de apps podem ser feitas rapidamente; é possível confirmar a exclusão de arquivos por meio de configurações simples”.


O que a Microsoft estava pensando? Bom, apesar de ainda enfrentar algumas ondas de resistência, o Windows 8 merece atenção por pelo menos um motivo: por ter fugido daquela “margem segura de manobra”, viciada em modos velhos e aparentemente seguros de operação; novas experiências foram providas pelo novo SO da empresa fundada por Bill Gates.
Por quê? Acompanhe o texto a seguir e conheça alguns segredos por trás de mitos que envolvem o "sistema sem botões" da Microsoft.

1 – Tela Iniciar do Windows 8 versus botão Iniciar

A ação mais comum de quem inicia o Windows 8 pela primeira vez é bater o olho no canto esquerdo da tela e procurar, quase que de modo instintivo, o botão Iniciar. Mas ele não está lá. Na verdade, ele sequer existe. Fato é que a Tela Iniciar desse novo sistema operacional é um aperfeiçoamento do botão Iniciar



Para iniciar um programa qualquer, basta começar a digitar o nome do software na interface do novo Windows. Em instantes o aplicativo vai ser listado, e, para ativá-lo, é suficiente clicar sobre o ícone correspondente à ferramenta desejada. Se você está na Área de Trabalho, pressione a tecla “Windows” e execute o mesmo comando descrito acima.

2 – “Um longo caminho rumo ao desligamento”. Mentira.

Bastante coisa tem sido dita sobre a jornada de comandos rumo ao encerramento do Windows 8. De fato. Para desligar o computador, uma combinação razoavelmente tediosa de cliques precisa ser feita. Mas, como a bola da vez é agilidade e dinamismo, use atalhos.

Aperte “Windows + I” e selecione uma entre as quatro ações.

Para encerrar sua máquina a partir da tela inicial, pressione "Windows + I" e escolha, na barra lateral aberta, a opção "Liga/Desliga". Clique sobre ela e selecione uma das quatro ações mostradas ("Suspender", "Desligar", “Hibernar” ou “Reiniciar”).

Quer ainda mais rapidez? Na área de Trabalho (“Windows + D”), aperte “Alt + F4” (use a tecla Fn, se necessário) e dê um “Enter” para desligar.

3 – Ative o histórico de arquivos (backup)

Se você usa os serviços do Windows Live ID para acessar o seu Windows 8, faça o backup automático do histórico de arquivos para a  sua conta no SkyDrive. Na Tela Iniciar, digite "Painel de Controle", clique sobre o ícone e, em "Sistema e Segurança", selecione "Salvar cópias de backup dos arquivos com Histórico de Arquivos".
Agora, basta selecionar os drives que vão arquivar seus dados.
Na tela seguinte, configure as condições de recuperação de dados que melhor se adéquam às suas necessidades. Armazene o histórico dos seus arquivos em uma unidade externa clicando em "Selecionar unidade" — neste campo, todos os drives conectados à sua máquina serão listados.
Em "Configurações avançadas", é possível ainda regular a frequência das atualizações dos dados, ajustar o tamanho do cache offline e definir uma data de expiração para os arquivos salvos.

4 – Restaure o aviso de confirmação de exclusão de arquivos

O famoso e, em grande parte dos casos, imprescindível aviso "você realmente deseja excluir este arquivo?" não é ativado quando a tecla "Delete" é pressionada, certo? Para visualizar o alerta antes de qualquer exclusão de arquivos, um simples comando precisa ser feito.



                                                                     Chega de deletar arquivos sem ter certeza

Na Área de Trabalho, clique com o botão direito sobre Lixeira > Propriedades. Marque a opção "Exibir caixa de diálogo de confirmação de exclusão" e pronto. Volte a usar a tecla "Delete", agora, de forma mais segura.

5 – Três maneiras de desinstalar os aplicativos

A Microsoft insiste em não encerrar os aplicativos do Windows 8. As extensões ociosas, que são usadas vez ou outra ou praticamente nunca, são automaticamente fechadas pelo sistema operacional. Todavia, desinstalações manuais por vezes se mostram necessárias. E você tem ate três maneiras de fazer isso:
Na Tela Iniciar, clique com o botão direito sobre o aplicativo indesejado.

Pressione "Atl + F4" para fechar um programa aberto na sua Área de Trabalho. Para desinstalar um dos aplicativos mostrados na Tela Iniciar, clique com o botão direito sobre ele e selecione a opção "Desinstalar".



O comando "Windows + Tab" também é eficiente na hora de encerrar programas.
Uma terceira forma de encerrar tarefas é executar o comando "Windows + Tab" e, clicando com o botão direito sobre os apps mostrados, apertar "Fechar".

De quebra, alguns atalhos

Se você é um usuário iniciante do Windows 8 ou se até mesmo quer conhecer algumas teclas de atalho do novo SO da Microsoft, aproveite as dicas abaixo e melhore ainda mais a sua navegação:
  • “Windows + F”: Pesquisa de arquivos;
  • “Windows + W”: Definições de pesquisa;
  • “Windows + E”: Abre o “Meu computador”;
  • “Windows + R”: Abre janela de comando “Executar”;
  • “Windows + L”: Dispositivo de bloqueio;
  • “Windows + M”: Minimiza todas as janelas abertas;
  • “Windows + Shift + M”: Restaura todas as janelas abertas;
  • “Alt + F4”: Fecha programa aberto ou aplicativo iniciado;
  • “Alt + Esc”: Percorre itens na ordem em que foram abertos; e
  • “Alt + Enter”: Abre as propriedades do item selecionado.

Deve-se notar, porém, que há quem prefira a interface e operacionalidade antigas do Windows. E isso de forma alguma é “cafona”. Mas o caminho traçado pelo avanço da tecnologia tem mostrado que o futuro vai ser limpo e objetivo; uso de atalhos, comandos por gestos e até mesmo por sílabas já revelam o que está por vir.

Fonte: Cnet

HTC One é candidato ao posto de melhor smartphone do mercado





É uma pena que a HTC não venda mais dispositivos no Brasil. Depois de algumas bobeadas no segmento de smartphones mais caros, a companhia retomou o rumo com o HTC One.
Ele foi lançado no último dia 19, em antecipação ao Mobile World Congress, mas é no evento que acontece em Barcelona que as pessoas têm a chance de conhecê-lo mais de perto.
Logo de cara, ele chama a atenção pela tela, que tem resolução Full HD e densidade de 468 ppp (pixels por polegada), o que gera altíssima nitidez --o iPhone 5, com sua tela Retina, tem 326 ppp. Seu brilho é bom e as cores são equilibradas.
As 4,7 polegadas da tela parecem ainda maiores pelo fato de as bordas em volta da tela serem bem finas. Passa a impressão de que você carrega apenas o software na mão.
A interface aplicada ao Android 4.1, batizada de Sense, é atraente e parece com a do Windows Phone, com um mosaico de apps e informações --é uma alternativa para quem prefere o Android, mas acha a plataforma da Microsoft bonita.
Dentro, ele tem um processador de quatro núcleos Snapdragon 600, da Qualcomm, e 2 Gbytes de memória. No teste da reportagem, ele se mostrou rápido, mas seria preciso mais tempo para detectar possíveis engasgos.
Ainda não há informações sobre a data de lançamento e o preço dele nos EUA.
          O HTC One, com tela de 4,7 polegadas e Android 4.1 durante a feira WMC, de dispositivos móveis, em Barcelona


iPAD no Brasil nesta Sexta



Com um atraso de nove meses em comparação aos Estados Unidos, o iPad – tablet da Apple – finalmente chega oficialmente ao país nesta sexta-feira (3) . Porém, apesar de muito comentarem sobre o eletrônico, você sabe para que ele serve? O que ele pode fazer? O que é necessário fazer para adquirir um? Quanto custa? Para desvendar algumas funcionalidades e características do tablet, o UOL Tecnologia reuniu perguntas que ajudam a entender o dispositivo. Confira:

O que é o iPad?

O primeiro conceito que o usuário deve entender é que o iPad é um tablet – computador portátil em forma de prancheta, com tela sensível ao toque e sem teclado físico. O iPad suporta os mesmos aplicativos do iPhone, porém alguns programas, ao se adaptarem à tela do tablet, podem perder resolução, pois não foram desenvolvidos para isso

As medidas do iPad são 24,28 cm x 18,97 cm x 1,34 cm (altura x largura e profundidade). O peso da versão com Wi-Fi é 680 gramas, já a versão com Wi-Fi e 3G é um pouco mais pesada, tem 730 gramas. Além disso, ele conta com acelerômetro ((sensor de movimentos que pode exibir as imagens da tela na horizontal ou vertical), GPS e bússola digital. O sistema operacional é o mesmo do iPhone, o iOS.

Para que tipo de usuário o tablet é recomendado?

Ele é indicado para quem quer consumir conteúdo: ouvir música, ler e-books, navegar na internet, ver e-mails, assistir a vídeos online e jogar (há vários disponíveis na iTunes Store, loja de aplicativos da Apple). Ele pode ser usado para outros fins, como trabalho, mas apresenta as limitações apontadas abaixo.

Quais as principais limitações do aparelho?
Não roda aplicações que utilizam a tecnologia Flash; quando utilizado como plataforma de leitura de livros, o brilho da tela pode atrapalhar em leituras longas; não funciona com um pendrive, é necessário sincronizar com o programa iTunes (uma “etapa” a qual nem todos os usuários estão habituados); não tem porta USB ou capacidade para aumento de armazenamento.

Como eu faço para comprar?

A partir da 00h00 de sexta-feira (3), diversos varejistas (Extra, Fnac, A2You, Fast Shop, Americanas.com, PontoFrio.com.br e Submarino) irão comercializar o equipamento desbloqueado, além do site da Apple Store no Brasil.

Quanto custa?

Na loja virtual da Apple, os modelos desbloqueados variam conforme a capacidade de armazenamento. As versões apenas com conexão Wi-Fi custam R$ 1.649 (16 GB), R$ 1.899 (32 GB) e R$ 2.199 (64 GB). Com conexão 3G e Wi-Fi, os preços sobem: R$ 2.049 (16 GB), R$ 2.299 (32 GB) e R$ 2.599 (64 GB). Num primeiro momento, não há previsão para comercialização do tablet em operadoras de celular.

Como faço funcionar a internet em um iPad com conexão 3G?

Quem quiser comprar a versão 3G deverá primeiro adquirir um chip micro-SIM (mesmo chip utilizado no iPhone 4), modelo um pouco menor que os chips de aparelhos convencionais. Um desses custa em média R$ 15 (os preços variam conforme a operadora).

Para utilizar internet 3G é necessário contratar um pacote de dados ou utilizar planos pré-pagos de internet das operadoras. Até o momento, TIM e Oi têm pacotes específicos. A Oi oferece dois planos de dados: um com franquia mensal de download de 5 GB (R$ 76,50) e outro com 2 GB (R$ 59,50) – em seu site, a Vivo informa que com 1 GB dá para baixar, por exemplo, até 200 músicas. Ao assinar esses planos, o cliente não pagará pelo chip. Já a TIM vai manter o mesmo pacote oferecido para o GalaxyTAB: internet ilimitada com velocidade de 600 Kbps por R$ 59,90 por mês.

A Vivo criou uma tabela que dá ao usuário uma ideia do que o consumidor pode fazer ao contratar 250 MB, 1 GB, 4 GB ou 8GB de dados. A alternativa de 250 MB mensais, por exemplo, permite enviar e receber muitos e-mails somente com texto, mas não é possível baixar muitos arquivos e assistir a vídeos em streaming.

Como o iPad funciona?
O iPad utiliza um processador desenvolvido pela própria fabricante, o Apple A4, com 1GHz. Ele garante um gasto pequeno de bateria aliado ao desempenho veloz para os aplicativos. Outro destaque é a tela multitoque, com 9,7 polegadas (diagonal), retroiluminada por LEDs. Você pode utilizá-la tanto na horizontal como na vertical. Ela apresenta conteúdo em cores na resolução 1024 x 768 pixels.

A combinação do Apple A4 com a tela multitouch tranforma o tablet num dispositivo de uso intuitivo. O usuário acaba se adaptando ao modo de operar o iPad, mesmo que nunca tenha usado de produtos da Apple ou seja um usuário leigo em tecnologia.

Ele substitui um computador convencional?

Se o usuário utiliza o computador apenas para acessar redes sociais, digitar textos curtos, ouvir música e ver vídeos na internet, sim. Caso contrário, o iPad não é o dispositivo que vai “aposentar” o PC convencional. Isso porque ele não tem teclado físico, o que pode incomodar quem precisa digitar textos grandes. Também não tem porta USB, HDMI, drive de CD/DVD ou possibilidade de expansão de armazenamento.

As dispositivos móveis da Apple, como o iPad e o iPhone, não rodam vídeo em flash. Mesmo assim, eu poderei ver vídeos no YouTube?

Sim. Os gadgets da Apple, por não suportarem Flash, acessam uma versão “especial” do YouTube. No entanto, outros sites de vídeo que só suportam a tecnologia Flash não são exibidos. Ao tentar acessar essas páginas, você verá uma tela preta, informando que não é possível visualizar aquele conteúdo. O mesmo ocorre para sites de jogos online ou outros baseados nessa tecnologia.

O iPad tem porta USB?

Não. Mas como o iPhone e o iPod touch, o tablet terá um cabo com conector que possui porta USB para uso em Mac e PC.

Se ele não tem porta USB, como funciona a transferência de dados para o portátil?

O tipo de transmissão de arquivos da Apple não é parecido com a de um pendrive, em que o usuário só conecta o dispositivo e arrasta os arquivos. É preciso, com o tablet ligado à porta USB no computador e o programa iTunes aberto, fazer um processo de sincronização dos arquivos de música, vídeos, fotos, contatos, aplicativos, etc.

A última versão do iTunes traz ainda uma função para transferir arquivos como documentos Microsoft Office. Mas ele funciona apenas se você tiver instalado no seu iPad programas que poderão editar esses documentos. O conteúdo pode ser transferido na outra direção, também.

Além disso, é possível transferir documentos pela internet, quando você recebe arquivos anexados por e-mail, ou faz o download pela web por meio de um site.

Ele tira fotos e faz filmes?
Não. Ao contrário do iPhone 4, o iPad não tem câmera embutida. Porém, há rumores de que a segunda versão do tablet virá com câmera e permitirá fazer videoconferência, com o recurso FaceTime – disponível na 4ª geração do iPod touch, no iPhone 4 em computadores Mac.

Dá para fazer ligações telefônicas?
Não. Mas se o usuário instalar aplicativos específicos para as chamadas, como o Skype, ele consegue.

Dá para assistir à TV nele?
Só pela internet. Alguns canais de televisão e mesmo portais da internet, como o UOL, disponibilizam versões de seus programas específicas para o iPad. Ele não tem uma antena, como alguns celulares que captam sinais digitais ou analógicos da TV aberta.

Usar o iPad é confortável?

Em testes do UOL Tecnologia, a melhor forma de utilizar o iPad é apoiando-o sobre uma mesa, no colo ou envolvendo-o no braço, como se fosse um caderno. Apesar de ambas as versões terem menos de 1 kg, segurá-lo por mais de 15 minutos sem nenhum tipo de apoio pode ser cansativo. É importante que o usuário também adquira um case (capa) para proteger a tela do tablet e facilitar o transporte.

Posso transferir arquivos via Bluetooth do meu celular para o iPad e vice-versa?

Sim, desde que todos os equipamentos sejam da Apple. O iPad vem sem a opção nativa que permite passar ou receber arquivos que não tenham como origem/destino um dispositivo Apple.

Haverá limitações para aplicativos na iTunes Store do Brasil?

Como no iPhone 4, os usuários que tenham conta na iTunes Store brasileira não terão tantas opções de aplicativos como internautas cadastrados na versão americana da loja de aplicativos. Por ora, já existem alguns programas específicos para o público brasileiro como o das publicações “Folha de S. Paulo”, “O Globo” e “Istoé”, entre outras.

Qual é a duração da bateria?
Segundo a fabricante, a duração da bateria da versão Wi-Fi é de 10 horas, navegando sem parar na internet. Na versão 3G, a autonomia de bateria é de 9 horas navegando em rede móvel.

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